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Foto do escritorAldemar Almeida

Dia do Município: Hoje é o aniversário de Florânia que fica na região Seridó do Rio Grande do Norte

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no ano de 2022 sua população estimada foi de 10.192 habitantes. Sua área territorial é de 504 km². Limita-se ao Norte com Santana do Matos e Jucurutu; ao Sul com Cruzeta e São Vicente; a Leste com Tenente Laurentino Cruz e São Vicente e a Oeste com Jucurutu e Caicó.


Nas duas primeiras décadas do Século XVIII já estavam assentadas as propriedades rurais localizadas nos sítios Riacho da Luzia, Maçaritã, Periquito e Paracurá, todas devidamente legalizadas. A povoação foi fundada no século seguinte. A primeira capela, de São Sebastião é de 1856 e a primeira missa foi realizada em dezembro daquele ano na comunidade “Roça do Urubu”.


Em 1865 o nome foi mudado para “Flores de Vossurubu”. Em agosto de 1873, “Povoado Flores”, uma referência à paisagem de suas perfumadas várzeas, cobertas pelos mofumbais.  Aquela antiga área de rotas comerciais e criação de gado era distrito de Paz em 11 de agosto de 1873, pela Lei n° 684, e passou a se chamar Povoado de Flores.

O futuro município de “Flores” veio com a República pelo decreto 62, de 20 de outubro de 1890, desmembrado de Acari. Segundo Câmara Cascudo, a primeira paróquia no território potiguar, criada pelo Ato Diocesano foi a de Flores, em 5 de abril de 1904, primeiro bispo da Diocese da Paraíba, criada pelo Papa Leão XIII em 1892.


O nome do município seridoense, integrante da microrregião da Serra de Santana, foi alterado para “Florânia”, pelo Decreto Estadual 268, de 30 de dezembro de 1943, no governo do interventor Antônio Fernandes  Dantas.

No desenvolvimento do município, houve a influência étnico-cultural de imigrantes italianos, judeus cristãos-novos, africanos e portugueses, permanecendo até os dias atuais a descendência de Manoel Antônio Fernandes de Moraes e sua esposa Angélica Mamede da Conceição, principalmente na comunidade Jucuri.


Tem um rico patrimônio histórico-religioso, que aflora em ícones como a cruz do mártir José Leão, o Monte de Nossa Senhora das Graças e a Igreja Matriz de São Sebastião, um ótimo atrativo natural: o Mirante do Cajueiro, as Cachoeiras dos Tanques e a árvore Pau do Oco. Também pode-se encontrar vestígios do homem da pré-história (pinturas rupestres do Capim Açu e da Chã Preta) e achados cerâmicos dos índios Tupi, que habitavam a região antes da colonização.


Fontes: História Legislativa dos Municípios do Rio Grande do Norte - Editado pela Assembleia Legislaiva-RN

e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE.


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