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Foto do escritorAldemar Almeida

Evento Realizado no CERES/UFRN discute a importância da preservação hídrica no Seridó

Garantir uma maior segurança hídrica para o Seridó. Esse foi o compromisso firmado no evento A água nos une, o clima nos move: Vamos cuidar das águas do Seridó, realizado recentemente no Centro de Ensino Superior do Seridó (Ceres/UFRN). A ação foi fruto de uma parceria entre o Instituto de Gestão das Águas do Estado do Rio Grande do Norte (Igarn), a Secretaria do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Norte (Semarh-RN) e o Departamento de Geografia do Ceres (DGC).


Os representantes do governo estadual presentes no evento se comprometeram a intensificar ações como concluir obras de barragens; expandir a rede de adutoras que ligam reservatórios e cidades; traçar estratégias para preservar a Caatinga junto ao Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Rio Grande do Norte (Idema); e realizar mais diálogos sobre a água com a sociedade.


O evento também contou com a participação de representantes de outros órgãos, como a Secretaria de Educação do Município de Caicó, a Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores e Agricultoras Familiares do RN (Fetarn) e a Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern). Paulo Varela, secretário da Semarh-RN, realçou as obras que estão sendo desenvolvidas com o objetivo de garantir uma maior segurança hídrica no estado, assim como gerar empregos a partir da expansão de atividades como a agricultura. Já Procópio Lucena, diretor técnico do Igarn, falou sobre a chuva que caiu em março, responsável por encher os reservatórios do Seridó, principalmente o Dourados, em Currais Novos, e o Gargalheiras, em Acari.


Thiago Índio do Brasil, diretor de Operações e Manutenção da Caern, destacou os atuais e futuros projetos de aprimoramento dos sistemas de abastecimento de água no Seridó e as estratégias da Companhia para antecipar situações críticas. Já a secretária adjunta da Secretaria do Meio Ambiente de Caicó, Orquídea Costa, falou sobre ações de preservação dos corpos hídricos e de depósitos irregulares de lixo, assim como a criação de um aterro sanitário no Seridó.

Sandra Kelly de Araújo, professora do DGC, discutiu a degradação da Caatinga, quadro que se agrava devido à crescente instalação de parques de energia eólica na região. Ana Aline Morais, vice-presidente da Fetarn, salientou a dificuldade de acesso à água no sertão, que ameaça o trabalho de pequenos agricultores. As duas profissionais destacaram a necessidade de mais intervenção do poder público, principalmente para preservar a água e garantir um maior abastecimento hídrico em comunidades rurais.


Finalizando a mesa de diálogos, Lindalva Azevedo, representando o Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (Seapac), falou sobre ações desenvolvidas pela Seapac com o objetivo de garantir uma maior segurança hídrica nos períodos de escassez e de possibilitar uma maior geração de renda a partir de novas tecnologias. Ao final, o público presente participou da discussão, levantando questões como a importância da preservação de recursos naturais e do abastecimento de água em zonas rurais.  

 

 

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