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Parlamentares e juristas defendem a efetiva ocupação de cargos de poder pelas mulheres

Deputadas e ministra do TSE criticam uso de mulheres em candidaturas "laranjas"


Kayo Magalhães / Câmara dos Deputados

Centenas de mulheres participaram do encontro realizado na Câmara


Deputadas, senadoras, ministras de tribunais superiores, advogadas e outras juristas defenderam, nesta terça-feira (25), a efetiva ocupação de cargos de poder pelas mulheres como passo fundamental para concretizar a democracia no Brasil. Durante o 5º Encontro Nacional das Procuradoras da Mulher, na Câmara dos Deputados, elas disseram que a maior presença feminina na política significa cumprir a Constituição de 1988.


O presidente da Câmara, deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), que está em viagem ao Japão na comitiva do presidente Lula, enviou uma mensagem mensagem ao evento. “Ampliar a participação das mulheres na política não é apenas uma questão de justiça e equidade. É um passo indispensável para o fortalecimento da democracia e a construção de um país efetivamente mais representativo”, afirmou. “Com mulheres nos órgãos de decisão, fortalecemos nosso país e todo mundo sai ganhando.”

Também na avaliação da coordenadora geral da bancada feminina na Câmara, deputada Benedita da Silva (PT-RJ), as mulheres não podem estar sub-representadas nos espaços de poder. “É muito importante que tenhamos vereadoras, deputadas, senadoras e daqui a um pouco presidente da república, que já tivemos uma.”

Benedita: "Mulheres não podem estar sub-representadas nos espaços de poder"


Necessidade do Estado A coordenadora-geral do Observatório Nacional da Mulher na Política, deputada Yandra Moura (União-SE), destacou os impactos de uma gestão feminina como prefeita de município, por exemplo, onde os índices de saúde podem melhorar. A participação da mulher nos espaços de poder é, para ela, não só um direito, mas uma necessidade de Estado.

“A gente precisa conscientizar os partidos de que as mulheres precisam discutir todos os assuntos, de ordem econômica inclusive. A gente precisa estar na Comissão de Orçamento”, defendeu Yandra. “Isso faz diferença nas políticas públicas, para combater violência política, violência doméstica.”

O observatório produz materiais informativos, como estudos sobre a participação feminina nas eleições. Só com dados é possível romper barreiras, na avaliação da procuradora da Mulher na Câmara, deputada Soraya Santos (PL-RJ).


Fonte: Agência Câmara de Notícias


 
 
 

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