Ipanguaçu, Jardim de Piranhas, Pedro Avelino, São João do Sabugi, São José do Campestre e São Rafael
Ipanguaçu
IPANGUAÇU - Em 2022, a população era de 14.131 habitantes e a densidade demográfica era de 37,76 habitantes por quilômetro quadrado. Na comparação com outros municípios do estado, ficava nas Posições 34 e 78 de 167. Já na comparação com municípios de todo o país, ficava nas posições 2300 e 1945 de 5570.
De acordo com o IBGE, a projeção para este ano é de uma população de 14.539 moradores. Quem nasce em Ipanguaçu é “ipanguaçuense”. O município tem uma área territorial de 374,245 km². Está situado na região imediata Açu, na Mesorregião Oeste Potiguar e na Microrregião Vale do Açu.
Os seus limites ao Norte são com os municípios Afonso Bezerra e Assu; ao Sul limita-se com Itajá; a Leste os limites são com Angicos e Afonso Bezerra; e a Oeste limita-se com Assu.
Antigo distrito denominado Sacramento, região propícia ao criatório de gado, a povoação nasceu como as demais: pequenos núcleos populacionais, a criação de uma feira livre, local de passagem de vaqueiros da região e de agricultores que cuidavam daquelas terras férteis. Antigo distrito de Santana do Matos, domínios da família Montenegro que até os dias atuais habita aquele imenso valem entre os rios Piranhas-Açu de Pataxó.
A Lei nº 146 de 23 de dezembro de 1948 criou o município. Segundo a Prefeitura de Ipanguaçu, o nome foi sugerido pelo escritor Nestor dos Santos Lima, a pedido do líder político Manuel de Melo Montenegro.
JARDIM DE PIRANHAS - Localizado na região Seridó do Estado, limita-se ao Norte com Jucurutu e com a divisa do Rio Grande do Norte com a Paraíba; ao Sul com Serra Negra do Norte e Timbaúba dos Batistas; a Oeste com São Fernando e a Leste com a divisa RN-PB.
Plantada na margem direita do rio Piranhas, a capelinha de Nossa Senhora dos Aflitos, anunciava a existência ali, na fazenda Jardim, de uma povoação. Corria o ano de 1874, conforme registra o livro “História Legislativa dos Municípios do Rio Grande do Norte, da Assembleia Legislativa do RN.
Manoel Dantas, na sua obra “Denominação dos Municípios” (1922) registra que após a revolta geral dos índios, final do século XVII, um abastado fazendeiro, saindo da casa forte de Jardim de Piranhas, achou muito apropriado pra fazenda de gado o local entre os rios Seridó e Barra Nova.
Somente na terceira década do século XX, aparecem os primeiros registros a indicar que Jardim, já com o topônimo Jardim de Piranhas, fora elevado à condição de distrito de Caicó (1936).
Em 23 de dezembro de 1048, a Lei Complementar nº 146 criou o município que viu nascer Amaro Cavalcanti desmembrado de Caicó. Sua instalação ocorreu a 1º de janeiro de 1949.
De acordo com o Censo feito pelo IBGE em 2022, Jardim de Piranhas contabilizava uma população de 13.977 habitantes e a densidade demográfica era de 42,29 habitantes por quilômetro quadrado. Na comparação com outros municípios do Estado, ficava nas posições 35 e 71 de 167. Já na comparação com municípios de todo o país, ficava nas posições 2336 e 1741 de 5570. O gentílico de quem nasce no município é “piranhense”.
Jardim de Piranhas
PEDRO AVELINO – o Município limita-se ao Norte com Macau e Guamaré; ao Sul com Angicos e Lajes; a Leste com Lajes e Jandaíra e a Oeste com Afonso Bezerra e Macau.
O primeiro ato oficial a narrar a história do município é um Decreto Imperial de 22 de julho de 1786, que concede terras para o coronel Antônio Barros Bezerra explorá-las pelos próximos 200 anos, segundo relatam os historiadores. Em 1877 começa a tomar forma o futuro povoado que recebeu o nome de Gaspar Lopes. A feira livre aos domingos somente foi criada na primeira década do século XX. Em 1916 era erguida a capela de Santa Luzia. A construção do mercado público, obra da prefeitura de Angicos, foi iniciada em 1920. Em 24 de dezembro de 1921 ato do presidente da Intendência mudou o nome do povoado para Epitácio Pessoa. O próspero povoado foi elevado à condição de distrito pelo Decreto-Lei603/1938. No dia 23 de dezembro de1948, o distrito é desmembrado de Angicos e passa a denominar-se de Pedro Avelino. A instalação do novo município ocorreu no si 1º de janeiro de 1949.
Em 2022, a população era de 6.242 habitantes e a densidade demográfica era de 6,55 habitantes por quilômetro quadrado. Na comparação com outros municípios do Estado, ficava nas posições 98 e 166 de 167. Já na comparação com municípios de todo o País, ficava nas posições 3863 e 4749 de 5570.
A população estimada para 2024 é de 6.345 pessoas. Quem nasce em Pedro Avelino é “pedro-avelinense”. A área territorial do município é 952,755 km.
Pedro Avelino
SÃO JOÃO DO SABUGI – Integra a microrregião do Seridó Ocidental. As primeiras sesmarias foram concedidas em 1786 às margens do rio Sabugi. A capela de São João Batista, erguida na Fazenda São João, deu origem ao topônimo do povoado, elevado à distrito em 1868, pertencente ao município de Serra Negra do Norte com o nome de São João do Príncipe, alteado em 1890. Os republicanos varreram a monarquia. A cidade, que era “do Príncipe” passou a ser uma referência do rio Sabugi.
Oficialmente desmembrado de Serra Negra no dia 23 de dezembro de 1948 pelo Decreto-Lei 146, no governo de José Augusto Varela. A instalação só ocorreu no dia 1º de janeiro de 1949, juntamente com outros cinco municípios ciados em 1948: Jardim de Piranhas, Epitácio Pessoa,(Pedro Avelino), Ipanguaçu e Campestre. O governador José Varela não compareceu às solenidades. Informou que guardava luto pela morte do correligionário e amigo senador João Câmara, falecido dias antes, além de determinar que os festejos fossem realizados sem nenhuma pompa.
Em 2022, a população era de 5.956 habitantes e a densidade demográfica era de 21,5 habitantes por quilômetro quadrado. Na comparação com outros municípios do Estado, ficava nas posições 101 e 124 de 167. Já na comparação com municípios de todo o país, ficava nas posições 3956 e 3046 de 5570.
O gentílico de quem nasce em São João do Sabugi é “sabugiense”. A área territorial do município é 277,011 km², o que o coloca na posição 62 de 167 entre os municípios do Estado e 3603 de 5570 entre todos os municípios.
Com relação ao meio ambiente apresenta 4,3% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 92,7% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 2,1% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio). Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição 132 de 167, 28 de 167 e 82 de 167, respectivamente. Já quando comparado a outras cidades do Brasil, sua posição é 4892 de 5570, 1212 de 5570 e 4068 de 5570, respectivamente.
São João do Sabugi
SÃO JOSÉ DO CAMPESTRE - “Campestrense” é quem nasce em São José do Campestre outro aniversariante desse dia 23 de dezembro. Em 2022, a população era de 11.121 habitantes e a densidade demográfica era de 32,6 habitantes por quilômetro quadrado. Na comparação com outros municípios do Estado, ficava nas posições 53 e 91 de 167. Já na comparação com municípios de todo o país, ficava nas posições 2765 e 2176 de 5570. A estimativa para este ano é de 11.340 pessoas.
No setor do Meio Ambiente, apresenta 41,8% de domicílios com esgotamento sanitário adequado, 86,4% de domicílios urbanos em vias públicas com arborização e 0% de domicílios urbanos em vias públicas com urbanização adequada (presença de bueiro, calçada, pavimentação e meio-fio). Quando comparado com os outros municípios do estado, fica na posição 46 de 167, 52 de 167 e 129 de 167, respectivamente. Já quando comparado a outras cidades do Brasil, sua posição é 2579 de 5570, 1855 de 5570 e 4835 de 5570, respectivamente.
Antigo distrito de Campestre, localizado na microrregião Borborema Potiguar, pertencente ao município de Nova Cruz, passou a denominar-se São José do Campestre com a edição do Decreto-Lei 268 de 30 de dezembro de 1943. Cinco anos depois por iniciativa parlamentar do deputado Theodorico Bezerra o distrito foi desmembrado de Nova Cruz. São José do Campestre foi elevado à município pela Lei 146 de 23 de dezembro de 1948.
Os seus limites ao Norte são com Tangará, Serra Caiada e Boa Saúde: ao Sul com Serra de São Bento, Monte das Gameleiras, Passa e Fica e Japi; a Leste com Serrinha e Lagoa D`Anta e a Oeste com Tangará e Japi.
São José do Campestre
SÃO RAFAEL – Encravado na microrregião do Vale do Açu, São Rafael se limita ao Norte com Itajá e Assu; ao Sul com Jucurutu; a Leste com Santana do Matos e a Oeste com Assu.
O Futuro município nasceu às margens do rio Piranhas, num aldeamento indígena. Em meados do século XVIII já existia um contingente populacional considerável explorando as boas terras, com plantação e criação de gado. Eis Caiçara, como era conhecida a povoação. Entre 1848 e 1850, o povoado recebeu a designação de São Rafael, por inspiração do frei capuchinho Serafim de Catânia. A mudança não teria sido bem aceita, pois o topônimo Caiçara permaneceu oficialmente até agosto de 1858, segundo a Lei 381 daquele ano que criou na localidade uma escola primária. Bem estruturada, a localidade passou à condição de distrito de Santana do Matos em 1938, prevalecendo o nome de São Rafael.
Na sessão ordinária da Assembleia Legislativa realizada em 9 de outubro de 1947, o então deputado Djalma Marinho, líder da oposição, aproveitando o debate em torno da restauração da Comarca de Apodi incluiu na discussão do tema a seguinte proposta:
“sendo constitucional a restauração de comarcas, melhor seria, igualmente, que se criasse mais municípios”. E indicou aqueles que seriam criados nos anos seguintes: Campestre, Epitácio Pessoa, São Rafael e Parnamirim.
“são-rafaelense” é quem nasce em São Rafael. No Censo realizado pelo IBGE em 2022, o município contava com uma população de 7.711 habitantes e a densidade demográfica era de 16,44 habitantes por quilômetro quadrado. Na comparação com outros municípios do Estado, ficava nas posições 85 e 140 de 167. Já na comparação com municípios de todo o País, ficava nas posições 3476 e 3620 de 5570. A população estimada para este ano é de 7.899 pessoas.
São Rafael
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