Almino Afonso, Marcelino Vieira e Serra Caiada
No ano de 1953, nada menos que três tentativas foram feitas para a criação do município de Almino Afonso, desmembrado de Patu. Conforme o processo nº 11/53, com entrada em 31de julho de 1953, o deputado Patrício Neto propôs a criação do município com os mesmos limites do então Distrito de Almino Afonso. Esse Projeto, porém, na sessão de 3 de agosto de 1953 não foi considerado objeto de deliberação, sendo arquivado.
Pelo processo 241/53, nova tentativa foi feita, desta vez de iniciativa do deputado Antônio Soares. O Projeto contou com as assinaturas, além da do autor, de mais 23 deputados. O novo município seria constituído dos distritos de Almino Afonso e Olho D`água do Borges. O Projeto, no, entanto foi rejeitado na sessão do dia 15 de outubro de 1953.
Finalmente no dia 16 de novembro de 1953, o deputado Antônio Soares voltou a apresentar o projeto de criação de Almino Afonso. No dia 18 seguiu para a Comissão de Constituição e Justiça onde recebeu parecer favorável do relator, deputado Israel Nunes e do deputado Ribeiro Dantas na Comissão de Finanças.
A Lei 912/53 criando o município de Almino Afonso foi sancionada pelo govenador Sylvio Piza Pedroza no dia 24 de novembro de 1953.
Panorama atual – De acordo com o Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, Almino Afonso em 2022, contava com uma população de 4.687 habitantes e a densidade demográfica era de 36,61 habitantes por quilômetro quadrado. Na comparação com outros municípios do Estado, ficava nas posições 122 e 81 de 167. Já na comparação com municípios de todo o país, ficava nas posições 4373 e 1992 de 5570. A população estimada para este ano é de 4.806 habitantes. O gentílico de quem nasce em Almino Afonso é almino-afonsense.
A área territorial do município é 128,038 km², o que o coloca na posição 123 de 167 entre os municípios do Estado e 4891 de 5570 entre todos os municípios.
Limita-se ao Norte com Rafael Godeiro, Lucrécia e Umarizal; Ao Sul com o Estado da Paraíba, João Dias e Antônio Martins; a Leste com Patu e a Oeste, com Frutuoso Gomes e Lucrécia.
Almino Afonso fica localizado na mesorregião Oeste Potiguar e na microrregião Umarizal. O município primitivamente foi chamado de Caieira, em virtude de grande quantidade de depósitos calcário existentes na região. Do comércio incipiente, originou-se pequena feira, a Feira da Caieira, assim designada por ser realizar nas proximidades de uma caieira. Em 1902, foi erigida a Capela, em torno da qual se formou o primeiro núcleo de habitações. Nome dado em homenagem ao ilustre prefeito e Senador da República Almino Álvares Afonso, natural do lugar.
Almino Afonso
MARCELINO VIEIRA – Município também localizado na região Oeste do Estado, primitivamente chamava-se Passagem do Feijó, depois passou a ser Vitória. Os primeiros habitantes da região correspondente ao atual município de Marcelino Vieira foram os índios panatis. A povoação do território iniciou-se quando famílias paraibanas e pernambucanas migraram para a localidade, que mais tarde seria denominada Passagem de Feijó, dando início à criação de gado, importante fator para o povoamento daquelas terras. O então povoado Vitória ganhou a sua primeira escola em 1884. Oito anos depois, por Lei Municipal foi elevada à categoria de Vila, subordinada ao município de Pau dos Ferros.
Pelo Decreto -Lei Estadual de 30 de dezembro de 1943, Vitória passou a denominar-se de Panatis. Por fim elevado à categoria de Município com a denominação de Marcelino Vieira, nome de um chefe político do Estado da Paraíba, pela Lei nº 909 de 24 de novembro de 1953, desmembrado dos municípios de Alexandria e Pau dos Ferros, instalado oficialmente em no dia 24 de janeiro de 1954.
Coordenadas Geográficas: Limita-se ao Norte com Pau dos Ferros e Rafael Fernandes; Ao Sul com Tenente Ananias; a Leste com Pilões, Antônio Martins e Alexandria; ao Sul com José da Penha e Rafael Fernandes. Quem nasce em Marcelino Vieira é marcelinense. Em 2022, a população era de 7.896 habitantes e a densidade demográfica era de 22,84 habitantes por quilômetro quadrado. Na comparação com outros municípios do estado, ficava nas posições 83 e 119 de 167. Já na comparação com municípios de todo o país, ficava nas posições 3431 e 2907 de 5570. A população estimada para este ano é de 8.092 pessoas.
A população estimada para este ano é de 8.092 pessoas.
Vista de Macelino Vieira
SERRA CAIADA – O município foi desmembrado de Macaíba, São José do Campestre e São José de Mipibu. Limita-se ao Norte com Senador Eloi de Souza; ao Sul com Boa Saúde e São José do Campestre; a Leste com Boa Saúde e Senador Elói de Souza e a Oeste com Tangará.
De iniciativa do deputado Alfredo Mesquita e subscrito por 17 dos seus pares, a proposta foi apresentada em Plenário em setembro de 1953. O projeto foi aprovado por maioria de votos em primeira discussão, tendo sido anunciado pelo primeiro secretário, deputado Genésio Cabral. O deputado Patrício Neto requereu à Comissão e Justiça o pronunciamento da Câmara Municipal de Macaíba a respeito da criação do município. Foi comunicado pelo presidente da Câmara, Aldo da Fonseca Tinôco, que, em sessão extraordinária realizada em 31 de outubro de 1953, o legislativo municipal, pela maioria dos seus membros(sete votos contra um), apoiava o desmembramento do distrito de Serra Caiada.
No dia 24 de novembro de 1953, a Lei 908 criou o município, que foi instalado em 10 de janeiro de 1954. Em 26 de dezembro de 1963 a Lei nº 3021 denominou Serra Caiada de Presidente Juscelino. A população não assimilou a mudança. Em 14 de janeiro de 2013, a Lei Estasdual nº 9691 alterou a toponímia que volotou a denominar-se de Serra Caiada.
O IBGE registrou no censo de 2022 uma população de 10.125 habitantes e a densidade demográfica era de 46,54 habitantes por quilômetro quadrado. Na comparação com outros municípios do Estado, ficava nas posições 67 e 67 de 167. Já na comparação com municípios de todo o País, ficava nas posições 3064 e 1597 de 5570. Serra caiadense é quem nasce no município que fica na região Agreste Potiguar.
Serra Caiada
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